domingo, 5 de outubro de 2008

Cigana


Cigana
Minha alma te desperta desejos
Nunca imaginados, fagueiros.
Como o sol que avança,
Atravesso as estações,
Sem pedir licença.
Mantenho como uma pintura,
A primavera com seus encantos.
Espetáculo das dormideiras
E dos salgueiros soltos ao vento.
Sobreviventes aos vis lanhos.
Revoadas... passarinhos em orquestra
E a presença dos estranhos mochos.
Flores salpicando a paisagem,
Dos ipês amarelos e roxos.
O tapete verde jogado á beira do lago,
a espera dos cervos... lindas galhadas.
O sabor das frutas silvestres,
Ainda não experimentadas.
Teus olhos de pessoa comum
E o teu coração sem nobreza,
Não conseguem alcançar tanta beleza,
A minha essência, sou uma cigana,
Meu nome é natureza!

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