segunda-feira, 2 de março de 2009
Soneto à tua Volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni,
da Academia Carioca de Letras - 1943)
Sem você...
A Menina e o Pescador
Menina tomava banho,
Nas águas azuis do mar,
Seu corpo jovem bronzeado,
Banhava-se a luz do luar...
O pescador encantado,
Com os olhos da menina,
Sonhava acordado e sonhava,
Com seu amor que sorria!
E a menina faceira,
Dos olhos cor do luar,
Despreocupada se banhava
Nas águas mansas do mar,
E o pescador que embalava,
Seus mais ternos sonhos de amor,
Sonhava e como sonhava,
Banhar-se nos braços da flor...
Menina flor encantada,
Percebeu o pescador,
Chamou seu amor sorrindo,
Nos braços do amor se entregou...
*Chris*
Nas águas azuis do mar,
Seu corpo jovem bronzeado,
Banhava-se a luz do luar...
O pescador encantado,
Com os olhos da menina,
Sonhava acordado e sonhava,
Com seu amor que sorria!
E a menina faceira,
Dos olhos cor do luar,
Despreocupada se banhava
Nas águas mansas do mar,
E o pescador que embalava,
Seus mais ternos sonhos de amor,
Sonhava e como sonhava,
Banhar-se nos braços da flor...
Menina flor encantada,
Percebeu o pescador,
Chamou seu amor sorrindo,
Nos braços do amor se entregou...
*Chris*
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