segunda-feira, 13 de outubro de 2008

BORBOLETA



Bailarina por natureza. Vai borboleta!
Incansável nas investidas,
mudava de cores todos os dias.
Queria a perfeição, a beleza.
Ansiava por um amor sem fronteiras.

Tão leve seu vôo. Voa borboleta!
Pousando sutilmente nas estrelas
que daqueles olhos azuis surgiam.
Atônita com esse brilho fugaz,
esquecia a realidade...

Aquele coração, aquele sentimento,
não te pertenciam.
Tão triste a verdade...

Voando...Ah!borboleta
no teu imaginário jardim,
as flores murcharam,
esperança nenhuma brota.
Dói ver-te assim!

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