segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Borboleta


Ai borboleta, borboleta...

Há muito que não me sentia assim dividido... entre o meio certo e o muito incerto. Entre algo concreto, onde já conheço defeitos e as limitações e onde já apreendi a contornar as nossas diferenças e algo novo, totalmente incerto, alguém de quem quase sei apenas o nome...
Há já algum tempo que não me senti assim "vivo", desde o triangulo fantástico de há uns anos atrás, em que me dividia entre o inigma/charme de um olhar, a criatividade/cumplicidade de uns caracois e a segurança/carinho e amor de umas sardas...
Tou confuso! De um lado sei o que esperar, não complementa, mas não estamos tão longe assim, de um outro... a incertesa e o risco de algo novo, o fascinio de um olhar, a confiança na cumplicidade e semelhanças...
Egoista! Em parte sinto-me assim, o medo de estar só, justifica... talvez não!
A vontade de querer "melhorar", justifica... talvez não!
Quem tudo quer, por vezes tudo perde... mas também,quem não arrisca, não petisca...
Hoje não sei ser diferente, em cada olhar encontro uma, em casa conversa descubro a outra...

Como alguém me disse um dia, "todos somos Marco Paulo, uma vez na vida" :
"Eu tenho dois amores
que em nada são iguais
mas não tenho a certeza
de qual eu gosto mais...."

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