E a mulher, que não era nada mais que uma menina com esperanças verdes nos olhos negros, com sombras de desencantos passados e repassados nas mãos já cansadas mas macias, de venturas também vividas; esperava de pé, olhos bem abertos e coração acelerado pelo que a vida lhe apresentara quase sem querer em promessas talvez teimosamente inúteis.
Não conseguia se soltar do pessimismo insistente, tais eram as dores repetidas e repetidas de tantos desencontros.
Mas algo lhe dizia pra esperar quieta, serena, o que estava para acontecer.
E mesmo essa esperança miúda em seu menino coração nunca suspeitara o encantador encontro daqueles olhos verdes.
O sorriso foi franco e generoso, como se espelhassem o tamanho encanto do coração.
E mais uma vez os olhos de um homem a faziam acreditar que a felicidade poderia ser algo destinado a ela.
Ah....o que será que a vida ainda reservaria.
Se mais não lhe desse, ao menos a caricia doce daqueles olhos nos seus seria inesquecível.
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