segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Borboleta


Se pudesse voar, tal qual aquela borboleta que hoje vi, deixar-me-ia guiar pelo cheiro e perfume das flores, tal qual eu me guiava, pelo cheiro do teu perfume e pelo cheiro do teu corpo que me fazia voar.
De noite esconder-me-ia numa pétala de rosa, a flor do amor, e lá dormiria aconchegada, tal qual eu dormia nos teus braços.
De dia voava! Quando estivesse cansada pousaria numa pedra, bem perto daquele riacho magnifico dos meus sonhos, nele poderia ver o teu retrato reflectido a partir do meu coração, de certeza que aliviaria a dor e o cansaço que as saudades fazem sentir.
Como uma borboleta voaria até à tua janela, para ouvir uma vez a tua respiração, para sentir novamente o teu cheiro, para uma ultima vez estar perto de ti.
E da proxima vez que voar, prometo pousar numa flor, e observar todos os seus cantos, pétalas e picos, tal como eu observava cada traço e curva da linha do teu corpo, tocarei também com vista a conhecer bem a flor com o todo carinho, tal como tocava no teu corpo sem medo e carinhosamente, e ainda deitar-me-ei sobre ela, tal como sobre o teu peito aconchegada eu me deitava.
Por fim amá-la-ei da mesma forma que te amo a ti!!

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