Era tal como a solidão desta pedra
assentada na areia.
Embora o sol, embora a chuva,
solitária, estava alheia...
Veio a onda de mansinho,
molhar a pedra
com amor e carinho...
E com o soprar do vento,
a onda se fez cada vez mais forte
avançando, dominando,
encobrindo, possuindo...
Imóvel, parada,
não reagiu...
Deixou-se banhar
e amou o mar...
Eu sou a pedra.
Você é o mar.
Não tenho domínio
sobre este grande mar
Apenas, me deixo banhar...
*a.d*
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