quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Trigonometria do teu Corpo


Reticente me embriago
no improviso do teu canto
E no imprevisto do afago
Sonho a lua prateando
os ângulos do teu corpo.



Entre a brisa e o vento
na linha divisória do tempo
teu sorriso acelera os batimentos
Me inebrio sem anticorpo
no improviso do teu canto.



Lua, lua lua
embebida miopia
e eu tão tua
no improviso do teu canto.

Andréa Motta

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