quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vai-vem Enigmático





Por Vênus
Corpos imantados de prazer
Atraem-se pelo belo fato do amor
Enlouquece a carne de desejo.
Faz do sangue cálice espumante de fervor
Desvaira a alma
A sede aparentemente insana
Cessa no doce suor
Que de nós exala
Faz do corpo escravo.
Vai-vem enigmático
Que nos cela em paradoxo.
Corpo ou alma?
Gelo ou Brasa?
E mais tarde...
Quando a emoção é tanta
Os corpos explodem
E a gigante gana
Se desfaz em gozo.
E mesmo ainda sem entender nada
Continuamos colados
Calados. Saciados e presos na odisséia do amor que nos liberta do mundo!

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