Para onde vai o amor, quando ele acaba
e a ternura quando fica amarga?
Para onde vão os sonhos acordados
e todos os carinhos desmanchados?
Para onde vai o olhar que se perdeu
o beijo e o abraço destrocados?
E o futuro posto no passado?
E a Morte do Amor que não viveu?
Deve haver um tal lugar assim
onde o sorriso que se fez em pranto
encontre, novamente, o Seu sorriso
e se não existe, meu Deus!
Será preciso!
(Sergio Severo)
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