sábado, 24 de janeiro de 2009


Habita em mim um Universo paralelo!
Meu infinito particular...
É por lá q fico fora d órbita
e mora meu lado incompreendido.

Lá meus rastros são poeiras
que se apagam qdo erro ou tropeço.
Não há cobranças nem caminhos certos.
Na dúvida é só seguir reto!

Nada pesa dentro de mim...
E leve flutuo em pensamentos sem censuras.
Não há maldades... inveja... cobiça.
Só doçura!

No meu céu os cometas me dão carona,
me levando prás minhas esquinas, meus cantos obscuros.
É lá que encontro meu amor-próprio, escondido,
totalmente abandonado e inseguro!

O dia não tem hora prá acabar,
pois o tempo sou eu quem faço.
Não há ponteiros no meu relógio
visto que prá tudo há espaço.

E quando a realidade me chama,
piso suave na terra que treme!
Minh'alma, que por lá canta,
triste retorna e geme!

Mas deixo a porta aberta,
nesse meu Universo sem fim!
Sem pensar duas vezes eu volto,
mas lá, deixo uma parte de mim!

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