Quero lavar minha alma empoeirada
na gratuidade e leveza da água corrente.
Pintar de riscos e compassos
novos sentimentos...
Me desnudar de antigas vestes escuras
e me cobrir de um verde esperança.
Nascer no peito fome do novo...
Bater na porta de entrada da vida
e arranhar suas paredes
até o seu abrir derradeiro.
Jogar chamas de crença nos sonhos
incendiando de realidade boa
meus dias de pesadelo.
Quero um vento que corte meus vis pensamentos
e uma rede para pescar nova ilusão.
Pois sei que vivo a sete palmos da alegria
pois pressentida e perto me perfuma.
Quero o fogo dessa sensação
queimando as entranhas do meu ser.
Quero que o pó engula o pranto
e a solidão se esfole viva...
Quero as graças da alegria
se aflorando em mim.
E o arrepio e emoção de um novo amor
leve e livre sentido
...tecido fio a fio.
Rosy Moreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário