quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Os navios descansam
na cidade sem memória
o néon.
o silêncio dos amantes
é igual em qualquer urbe.
o cheiro do rio já não pertence ao rio.
É meu e de todos
aqueles que rastejam distâncias
às gaivotas enfraquecidas que
não receiam estranhos viajantes
perdidos no pedrado da calçada
a recordar a árvore que dá
folhas verdes no inverno
poemas contemplações
um sorriso um olhar de água
também a vida inteira.

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